Lewis Hamilton revela luta contra ansiedade e destaca importância da terapia

Lewis Hamilton abriu o jogo em entrevista exclusiva à repórter Mariana Becker, do Grupo Bandeirantes, e revelou como tem enfrentado os problemas de ansiedade ao longo da carreira. Com toda a experiência de seus 38 anos, o piloto da Mercedes falou sobre a importância da terapia em um longo processo de aprendizagem sobre a saúde mental.

“Eu nunca falei isso antes, mas eu tive que trabalhar duro. Fui trabalhando na terapia, onde é preciso achar novas vertentes, através de leituras, meditação, tentando ir atrás de novas ferramentas para o meu arsenal para eu lidar com os desafios que estou encontrando. Vocês não me veem muito nas redes sociais por conta da ansiedade que eu tenho”, disse o heptacampeão mundial.

Hamilton é dono de uma das trajetórias mais vitoriosas na história da F1, mas esse currículo de sucesso não impede que ele passe por maus momentos como em 2022. O britânico sofreu com os problemas do W13 e mesmo assim conseguiu enxergar um lado positivo nas dificuldades.

“Por mais que eu tenha odiado, eu realmente não gostei de pilotar aquele carro, acho que aprendi algumas lições com isso, mas ter passado por esses problemas me faz lembrar os primeiros dias de kart, que eu começava sempre no final do grid porque eu tinha um kart que era uma porcaria. E trabalhando para melhorar, isso faz você apreciar cada evolução que tem”, afirmou.

Os problemas seguiram para Hamilton em 2023 e ele deve terminar mais uma temporada sem vitórias. Para finalmente relaxar e entrar em 2024 revigorado, o Cidadão Honorário do Brasil revelou que vai passar um período de férias no Rio de Janeiro e quer estreitar cada vez mais os laços com país, inclusive trazendo seu projeto social Mission 44.

“Eu vou para o Rio de Janeiro, e conhecer o país um pouco mais acho que vou visitar uns quatro lugares diferentes. Assim que a temporada acabar, vou ter um tempo aqui”, comentou.

‘Eu comecei minha ONG no Reino Unido, mas meu sonho é expandir isso até aqui (Brasil) e também a África, que é parte da minha herança. E também porque vejo muitos lugares no mundo em que a educação não é das melhores”, concluiu Lewis.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *