Com a recente aposentadoria do suíço Roger Federer e o afastamento de Rafael Nadal das quadras, Novak Djokovic “perdeu” seus principais adversários e tem buscado uma nova motivação para se manter na liderança do tênis mundial. De acordo com o sérvio, o desejo de derrotar os jovens em ascensão é o que tem mantido sua chama acesa na caça aos títulos e recordes.
“Os jovens que estão com muita fome e muito inspirados para jogar seu melhor tênis contra mim são uma motivação adicional”, disse Djokovic no programa 60 Minutes, do canal norte-americano CBS News. “Acho que eles meio que despertam uma fera em mim.”
Um dos grandes prodígios que surgiu nos últimos tempos é Carlos Alcaraz. Com apenas 20 anos, o espanhol já alcançou o topo do ranking e tem no currículo dois títulos de Grand Slams, um deles conquistado justamente contra Djoko, em Wimbledon deste ano.
“Carlos Alcaraz é o jogador mais completo que vi em muito tempo. Perder em Wimbledon me chateou tanto que tive de ganhar tudo nos Estados Unidos. Esta rivalidade é uma grande oportunidade para me esforçar mais do que nunca”, completou o tenista.
Após a derrota na final de Wimbledon, Djokovic encarou Alcaraz mais duas vezes em 2023 e levou a melhor em ambas as oportunidades. O sérvio superou o jovem espanhol na final do Masters 1000 de Cincinnati e na semifinal do ATP Finals. O retrospecto geral do confronto aponta três vitórias de Djoko e duas de Alcaraz.
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