A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) tinha feito o pedido para a quebra de sigilos fiscal, bancários, telefônico e telemáticos de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, que foi negado por decisão do STF. Sua convocação se deu pela acusação de interferência nas eleições de 2022, utilizando de seu posto na corporação em favor ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que concorria à reeleição.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Nunes Marques, votou pela suspensão da quebra de sigilo alegando que o pedido feito pela comissão do Congresso não estava bem fundamentado e poderia levar a uma violação de privacidade do investigado. Para justificar a ação de recorrer da decisão, os representantes da CPMI afirmaram ao Supremo que os dados essenciais para a investigação que estão em poder do envolvido podem ser apagados, comprometendo o avanço do inquérito e que Silvinei teve um papel decisivo na cadeia de eventos que levaram até os ataques contra o Estado Democrático de Direito.
A apuração dos ataques ocorridos em 8 de janeiro caminham para a finalização. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou que o governo está otimista com o colegiado.
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