Em meio à novela da renovação do contrato de Lewis Hamilton com a Mercedes, rumores ligando o piloto à Ferrari surgiram nos paddocks da Fórmula 1. Mesmo com o inglês e a equipe alemã afirmando que a assinatura de um novo vínculo é questão de tempo, Frederic Vasseur, chefe da escuderia italiana, mantém as portas abertas para o heptacampeão mundial.

“Ainda falo com ele em todos os Grandes Prêmios”, afirmou Vasseur ao jornal italiano La Gazzetta Dello Sport.

Mesmo que não esconda a vontade de ter Hamilton em seu time, o dirigente evita fazer comparações entre o britânico e os atuais pilotos da Ferrari, Charles Leclerc e Carlos Sainz.

“Não quero compará-lo com os nossos pilotos, isso não faz sentido. Mas a contribuição de um piloto deste nível é, claro, não apenas dirigir um carro, mas também tecnicamente, estrategicamente e uma ajuda para os engenheiros”, refletiu francês.

“Mas a esse respeito, se você tiver acesso a um Hamilton, a um Max Verstappen, também um Leclerc, isso é mais fácil”, completou.

Na atual temporada, a Ferrari ainda não conseguiu demonstrar um desempenho sólido. Com Leclerc em quinto no Mundial de Pilotos, com 99 pontos, e Sainz em sétimo, com 92, a equipe soma apenas três pódios no ano, todos do monegasco.

“Pode sempre ser melhor, como equipe e como piloto”, disse.

“Não esperávamos uma temporada dessas para Charles, no começo ele forçou um pouco mais do que deveria, mas agora parece estar pilotando melhor. Carlos é muito constante, e por isso é uma boa referência para nós”, concluiu Vasseur.


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